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Notícias Saúde

Widget com notícias de Alagoas

GARGALHADA SEM GRAÇA

Desde o início de seu primeiro mandato, o governador Teotônio Vilela Filho zomba dos servidores públicos estaduais. Medidas arbitrárias adotadas logo nas primeiras semanas de sua gestão revoltaram e levaram várias categorias do funcionalismo a deflagrar greves simultâneas, deixando o Estado em situação de caos.

Depois de passar mais de quatro anos enrolando os servidores, Vilela anunciou em abril passado um reajuste de 5,91% dividido em duas parcelas. Diante da revolta do funcionalismo com o percentual irrisório e da deflagração de greves em vários setores, a oferta passou para 7%.

Mas o governador ameaçou recuar para os 5,91% caso os 7% fossem recusados, fechando qualquer possibilidade de negociação. Num encontro com jornalistas, não perdeu a oportunidade de rir dos servidores públicos. Perguntado por um repórter se teria “uma nova proposta para a pressa que os servidores têm para receber esse reajuste”, o governador deu uma sonora gargalhada, que ainda ecoa nas manifestações grevistas, aumentando a revolta dos trabalhadores e atraindo mais adesões às paralisações e protestos.

O Sinmed lamenta e acha vergonhosa a forma como Téo Vilela trata os servidores estaduais. Não dá para entender nem perdoar a gargalhada do governador, que aconteceu no mesmo dia em que Alagoas ocupou lugar de destaque no noticiário nacional por causa do descaso criminoso do governo em relação ao HGE.

Em reportagem divulgada pelo portal Terra, imagens da maior emergência pública de Alagoas mostraram doentes graves sendo atendidos no chão da área vermelha, cadáveres em macas ao lado de pacientes internados, formigas atacando doentes largados em colchonetes, servidores sobrecarregados e desesperados com a falta de condições minimamente éticas de trabalho. O governador riu dos servidores. Será que se ele fosse parar na área vermelha do HGE e passasse por tudo que as pessoas que estão ali passam – servidores e pacientes – ele ainda teria peito para zombar dos trabalhadores? E se as consequencias da falta de segurança com que os alagoanos convivem hoje chegassem até ele? Definitivamente, a situação em Alagoas não é para rir: é para chorar de desespero com a falta de responsabilidade, de compromisso e de respeito dos governantes para com os servidores públicos e a população em geral.

Fonte: Alagoas Real- Sinmed

HGE : Pacientes convivem com formigas, goteiras e cadáveres em AL

Pacientes atacados por formigas, apertados em macas pequenas, mortos dividindo espaço com os vivos, lixo próximo a pacientes, goteiras e atendimentos improvisados em cadeira por falta de leitos. Esse é o retrato da crise na maior unidade pública de saúde de Alagoas, o Hospital Geral do Estado, em Maceió.

Durante três semanas, o Terra percorreu os corredores da casa de saúde com uma câmera escondida, flagrando situações da agonia de quem não tem condições de pagar um plano de saúde e depende do único hospital de referência nos atendimentos de urgência e emergência.

Em meio ao caos, pacientes da área vermelha, que recebe os casos mais graves, recebem o atendimento no chão, deitados em colchões improvisados. Outros esperam sentados em cadeira, com um soro nas mãos, a desocupação de um leito. No corredor, o grito de um paciente escancara o horror. Com fortes dores no braço direito, ele tenta se livrar de um ataque inesperado: formigas descem pela parede e infestam a cama dele. Sem forças para espantá-las, ele espera atendimento de enfermeiras e médicos. Enquanto isso, um corpo enrolado num saco permanece horas ao lado de pacientes vivos.
Reformas estão paradas há três anos
Atualmente, o hospital tem 260 leitos, mas poderia ser maior. Parada há três anos, a reforma da unidade estenderia para 410 o número de vagas. "Esse caos é assustador. Precisar do hospital é ter a certeza de que o risco maior é de morrer que viver", disse o presidente do Sindicato dos Médicos de Alagoas, Welington Galvão. Continue lendo (Fotos)